Ato solene com que a Igreja comemora o sacrifício de Jesus Cristo pela humanidadeA Santa Missa é o sacrifício do Corpo e do Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, oferecido em nossos altares, em memória do Sacrifício da Cruz. O Santo sacrifício da Missa é oferecido para adorar e glorificar a Deus, para obter o perdão dos pecados, para pedir graças e favores pessoais e também pelas almas do Purgatório. É o Sacrifício da Nova Lei, instituído por Nosso Senhor Jesus Cristo, no qual são oferecidos a Deus o Corpo e o Sangue de Jesus, sob as aparências do pão e do vinho.
É uma prolongação perene e incruenta (sem derramamento de sangue) do mesmo Sacrifício do Calvário. Ambos os sacrifícios, o da Cruz no Calvário, e o da Missa em nossos altares, constituem um único e idêntico sacrifício, pois que a Vítima e o Oferente destes sacrifícios é o próprio Nosso Senhor Jesus Cristo. O Sacerdote, como "Mediador entre Deus e os Homens" (1 Tim. 2, 5) oferece o Santo Sacrifício da Missa em nome de Jesus Cristo e da sua Igreja, pela salvação do mundo.
A Paixão de Cristo constitui a essência mesma do Santo Sacrifício da Missa. Por isso, afirmou o Apóstolo São Paulo: "Todas as vezes que comerdes deste Pão e beberdes deste Vinho, relembrarei a morte do Senhor, até que Ele venha". (I Cor, 11,26).
A PRIMEIRA SANTA MISSA
As cerimônias, palavras e gestos da Consagração constituem a parte mais importante da Santa Missa. Ora, essas palavras e gestos verificaram-se pela primeira vez, naquela memorável noite da primeira de todas as Quintas-feiras Santas, quando Nosso Senhor Jesus Cristo, no Cenáculo de Jerusalém, celebrou a Sagrada Ceia Pascal com os Seus discípulos. A Sagrada Ceia foi, pois, a primeira Santa Missa, celebrada por Jesus Cristo, Sumo e Eterno Sacerdote.
PERENE LEMBRANÇA
Assim, o Santo Sacrifício da Missa é uma recordação e renovação:
1. dos gestos e das palavras consecratórias de Jesus Cristo, na Santa Ceia da noite memorável da primeira Quinta-feira Santa.
2. da Morte de Jesus, simbolizada, sobre o altar, pela consagração, em separado, do pão e do vinho (significando que o Sangue de Jesus foi derramado e separado do seu Santíssimo Corpo, causando-Lhe assim a morte redentora).
3. daquela primeira Santa Ceia da Nova Lei, daquele banquete eucarístico, ao qual estão convidados todos os batizados.
A LITURGIA DA SANTA MISSA
O Santo Sacrifício da Missa é a perpetuação do Drama divino do Calvário. Jesus Cristo, Deus e Homem, padeceu e morreu por minha causa, pela minha salvação. O drama redentor do Calvário é pois, o meu drama. Neste drama se distinguem seis atos principais, nos quais procurarei tomar parte, associando-me ao Sacerdote celebrante que realiza o Santo Sacrifício em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, Sumo Sacerdote:
1.º) Rezar. (Desde o início da Missa até a Epístola). __ É a voz do homem que fala a Deus.
2.º) Escutar. (Desde a Epístola até o fim do Evangelho). __ É a voz de Deus que fala ao homem.
3.º) Oferecer. (No Ofertório, o Sacerdote oferece, a Deus, a Hóstia que vai ser consagrada). __ Oferecer-me-ei também a Deus Pai, em união com Jesus Cristo, a Vítima divina do altar.
4.º) Sacrificar. (O Sacerdote, consagrando o Pão e o Vinho separadamente, significa a efusão do Sangue sofrida por Jesus na sua Paixão e Morte redentora). __ Aceitarei resignadamente os sofrimentos e sacrifícios de cada dia, unindo-o ao sacrifício de Jesus, na Santa Missa.
5.º) Comungar. (A Comunhão é o complemento natural da Consagração, do sacrifício. A Vítima divina da Nova Lei, depois de imolada, deve ser comungada). __ Pela Santa Comunhão, a participação do fiel ao Santo Sacrifício da Missa se realiza plenamente.
6.º) Agradecer. Depois da Comunhão e já ao final do Sacrifício, o Sacerdote reza a oração chamada Pós-comunhão, agradecendo a Deus os benefícios recebidos no Santo Sacrifício da Missa.
Finalidades da Santa Missa:
1) Adorar e cultuar a Deus, nosso Criador e Pai (sacrifício latréutico).
2) Aplacar a sua justiça e obter misericórdia (sacrifício propiciatório).
3) Dar-Lhe graças pelos benefícios recebidos (sacrifício eucarístico).
4) Pedir-lhe favores e graças (sacrifício impetratório).
OBRIGAÇÃO DE ASSISTIR A SANTA MISSA
Apesar de ser uma realidade tão sublime e tão santa, benéfica e necessária, não poucos católicos parecem desconhecer a divina excelência do Santo Sacrifício da Missa. Muitos se negariam mesmo a assisti-la. Eis porque a Santa Igreja Mãe, solicita das nossas almas, nos impõe a todos a assistência à Santa Missa, aos domingos e dias santos. Eis porque el nos ordena: "Guardar os domibgos e festas"; "ouvir a Missa inteira nos domingos e festas de guarda".
Todos os Santos Padres, que escreveram sobre o Santíssimo Sacramento, vêem nele o sacrifício do Novo Testamento. É fora de dúvida que Cristo, instituindo o Santíssimo Sacramento entre as cerimônias da última ceia, instituiu a santa Missa. Aviva tua fé na santa Missa e assiste ao santo sacrifício com o maior respeito e com muita piedade. O cristão reserva uma hora para a celebração eucarística, como núcleo do Domingo e este valor é fixado no terceiro Mandamento da Lei de Deus. Uma hora por semana não é muito para quem acredita que sua vida e felicidade profluem das mãos do Senhor. O fato de existir uma obrigação dominical não significa, em si, que não se vá à missa com e por amor. O preceito é, muitas vezes, garantia contra o próprio relaxamento e descuido. Muitos santos manifestaram-se sabiamente sobre a Santa Missa, como veremos a seguir:
"Na hora da morte, as Missas, às quais tiveres assistido, serão a tua maior consolação. Um dos fins da Santa Missa é alcançar para ti o perdão dos teus pecados. Em cada Missa, pois, podes diminuir a pena temporal devida aos teus pecados, pena essa que será diminuída na proporção do teu fervor. Será ratificada no céu a bênção, que do sacerdote receberes na Santa Missa. Assistindo-a com devoção, prestas a maior das honras à Santa Humanidade de Jesus Cristo"
Santo Agostinho
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"Cada Missa à que assistires, alcançar-te-á no céu maior grau de glória. Serás abençoado em teus negócios pessoais e obterás as graças, que te são necessárias"
São Jerônimo
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"Todas as Missas tem um valor infinito, pois são celebradas pelo próprio Jesus Cristo com uma devoção e amor acima do entendimento dos anjos e dos homens, constituindo o meio mais eficaz, que nos deixou Nosso Senhor Jesus Cristo, para a salvação da humanidade"
Santa Matildes
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"Nenhuma língua humana pode exprimir os frutos de graças, que atrai o oferecimento do Santo Sacrifício da Missa"
São Lourenço
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"O Martírio não é nada em comparação com a Santa Missa. Pelo martírio, o homem oferece a Deus a sua vida; na Santa Missa, porém, Deus dá o seu Corpo e o seu Sangue em sacrifício para os homens. Se o homem reconhecesse devidamente esse mistério, morreria de amor".
São Tomás de Aquino
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"Agradeçamos, pois, ao Divino Salvador por ter-nos deixado este meio infalível de atrair sobre nós as ondas da Divina Misericórdia''
São João Batista Vianney - o Cura D'Ars
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"A Santa Missa é uma embaixada à Santíssima Trindade de inestimável valor; é o próprio Filho de Deus que a oferece"
São João Batista Vianney - o Cura D'Ars
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"A Santa Missa é o presente mais precioso e mais agradável que podemos oferecer à Santíssima Trindade; vale mais que o céu e a terra; vale o próprio Deus"
Ven. Martinho de Cochem
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"Sinto-me abrasado de amor até o mais íntimo do coração pelo santo e admirável Sacramento da Santa Missa e deslumbrado por essa clemência tão caridosa e tão misericordiosa de Nosso
Senhor, a ponto de considerar grave falta, para quem, podendo a assistir a uma missa, não o faz"
São Francisco de Assis


L'apologétique catholique est la démonstration de la crédibilité de la foi chrétienne et de la religion catholique. Si la foi est une adhésion de notre intelligence et de notre cœur à Dieu qui se révèle et qui nous appelle à le servir dans un ordre surnaturel, elle suppose une démarche préliminaire de la raison aboutissant à la conviction que Dieu existe, qu'il a parlé et qu'il faut le croire. L'apologétique fournit systématiquement ces raisons de croire auxquelles s'adosse l'acte de foi catholique et qui en sont, surtout dans les démarches de conversion, la condition nécessaire. Le fidèle s'en instruit par un retour aux fondements souvent inaperçus de sa foi. Pour l'incroyant, c'est une matière préalable à tout examen qu'il est en droit et en mesure de discuter avec nous, d'égal à égal.